Cia de Dança realiza apresentação no Quilombo do Tereré

O Quilombo do Tereré na Ilha de Itaparica - Vera Cruz será palco neste domingo (19) do espetáculo Pau que Nasce Torto... e o Backyard da ExperimentandoNUS Cia de dança.

A obra é inspirada em brincadeiras infantis de rua e destaca momentos de diversão em grupo. “No palco são retratadas situações que atualmente pouco se vê, devido a uma série de fatores, entre os quais jogos e dispositivos eletrônicos e as redes sociais”, afirma o coreógrafo Bruno de Jesus.

Quilombo do Tereré


A apresentação do espetáculo integra as atividades da Associação de Arte e Cultura Quilombo do Tereré, que desenvolve atividades educacionais e culturais, para crianças e adolescentes.

Atualmente, a entidade está buscando apoio para dar seguimento a construção do Rancho da Associação Cultural Quilombo do Tereré. As obras foram iniciadas em 2011 após a doação do terreno pela família Conceição das Neves e atualmente a Associação precisa de financiamento coletivo para colocar telhados, portas e janelas, e instalar iluminação e revestimentos nos banheiros.

A intenção é que o espaço possa funcionar todos os dias, oferecendo diversas atividades, como oficinas e cursos de formação; Treinos, rodas e vivências de capoeira, além de reforço escolar.

A campanha está sendo realizada por meio da internet. As doações podem ser feitas pelo link: http://www.catarse.me/pt/quilomboterere


Elenco:

Coreografia e concepção: Bruno de Jesus
Bailarinos: Inah Irenam, Raina Santos, Lukas de Jesus, Fred Lopes e Elis Paixão
Produção: Inah Irenam e Betânia Cesar
Assistente de produção: Fabricio Rocha
Sonoplastia: Elis Paixão

Serviço:

O quê: Espetáculo Pau que Nasce Torto... e o Backyard
Onde: Quilombo do Tereré na Ilha de Itaparica
Quando: Domingo dia 19
Facebook: ExperimentandoNUS-Cia-de-Dança







Cia de Dança realiza apresentação gratuita de espetáculo em comemoração  ao mês das  crianças

Traga seu filho, aluno, grupo para prestigiar o espetáculo infantil


 Pau que Nasce Torto... e o Backyard.



Foto divulgação- Ensaio aberto do espetáculo 
Para celebrar o mês das crianças a ExperimentandoNUS Cia de Dança vai apresentar nos próximos dias 29, 30 e 31 o espetáculo infantil Pau que Nasce Torto... e o Backyard. As apresentações serão realizadas no Teatro do Movimento da Escola de Dança da UFBA-Ondina, sempre às 15h, com entrada gratuita.



A montagem também é aberta para escolas, grupos, associações e outros, basta fazer agendamento, através do e mail experimentandonuscia.danca@hotmil.com . De acordo com o diretor e coreógrafo da Cia, Bruno de Jesus, a obra é inspirada em brincadeiras infantis de rua e destaca momentos de diversão em grupo. “No palco serão retratadas situações que atualmente pouco se vê, devido a uma série de fatores, entre os quais jogos e dispositivos eletrônicos e as redes sociais”, afirma.


Durante o espetáculo os espectadores são convidados a interagir e participar junto com os bailarinos em jogos coreográficos. Após as apresentações a brincadeira continua fora do palco. Em outro cenário, (área externa do teatro), o grupo vai proporcionar 20 minutos para as crianças empinar pipa (periquito, papagaio, arraia) com distribuição de pipocas e geladinhos. 



“Nesta proposta destacamos elementos como a terra, que compõe a cena, o geladinho e a pipoca que proporcionam outras experiências potencializando a imaginação da criançada”, explicou Bruno.

Serviço:

O que? Espetáculo infantil Pau que Nasce Torto... e o Backyard
Dias: 29, 30 e 31
Horário: Sempre às 15h
Ingresso: Gratuito
Para agendar: envie-nos um e-mail experimentandonuscia.danca@hotmil.com com as seguintes informações:

1. Nome da instituição e responsável que acompanhará o grupo.
2. Quantidade de estudantes.
3. Informar a data entre 29, 30 e 31 de outubro.
4. Horário da apresentação às 15h com duração de aproximadamente 50 minutos.

OBS: Crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade.

ExperimentandoNUS Cia. de Dança

71 8824 8119 ( Inah Irenam)
71 9259 6428 (Betânia Cesar)




Cia de dança vai realizar ensaio aberto em  espaço público

Na próxima terça-feira (26), às 9h, a ExperimentandoNUS Cia de Dança vai realizar um ensaio aberto do espetáculo "Pau que nasce torto... e o backyard", na quadra de futebol do Vale dos Barris, próximo ao Nina Rodrigues, a pista de skate e do Dique do Tororó.

O espetáculo de dança, “Pau que nasce torto... e o backyard” é uma obra, onde o público tem a oportunidade de interagir com os bailarinos em jogos coreográficos. A intenção é que a plateia sinta-se no quintal de sua casa. A mostra coreográfica é inspirada em brincadeiras de rua.

Segundo o coreografo e diretor da Cia, Bruno de Jesus, a obra destaca momentos de diversão em grupo. “A coreografia apresenta situações que atualmente pouco se vê devido a uma série de fatores, entre eles, os jogos e dispositivos eletrônicos e as redes sociais”, explicou.

O trabalho está em processo de criação, e o público é convidado a participar desta montagem. “Então, corra, caia, dois altos! Fique descalço, caia na terra, se molhe, construa seus brinquedos, divida o lanche, grite, lave as mãos, se lambuze. Seja o super herói, ria, chore, vista a roupa do seu pai, cuidado para não cair do sapato da mãe. Envie um vídeo engraçado no whatsapp, curta no facebook. Beba água, Tome banho e suje a roupa. chame os amigos para brincar, o backyard é nosso”, convida os integrantes da ExperimentandoNUS.

O ensaio aberto é o primeiro que a companhia desenvolve dentro do projeto Manutentandonus, apoiado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA), através do Edital Setorial de Dança, financiado pelo Fundo de Cultura (FCBA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz).





 Fregueses e feirantes são surpreendidos com 
espetáculo de dança






As feiras da capital baiana ganharam na última quinta-feira (12) um ingrediente a mais, a apresentação do espetáculo “Sala do Couro”, da ExperimentandoNUS Cia de Dança. A obra, que foi exibida nas feiras de São Joaquim, do Jardim Cruzeiro e Dois de Julho, atraiu a atenção de feirantes, vendedores ambulantes e compradores.

No cenário colorido da Feira com muitas frutas, verduras, folhas, camarão, peixes e cerâmicas, um bailarino rouba a cena interpretando um solo, expressando suas vivências e inquietações de vida e formação artística. Os garis Nilton de Souza e Humberto Santos, que estavam fazendo a limpeza do espaço, largaram durante 15 minutos a vassoura de lado e pararam para prestigiar. “Muito bom, assistir nossa cultura, nossa negritude sendo retratada na Feira”, afirmou Souza.



Foto: André Frutuôso


O vendedor ambulante Luiz Fortunato, também interrompeu suas atividades para observar a obra. “A feira de São Joaquim é um espaço cultural por isso é muito bom, a iniciativa de artistas apresentarem seus trabalhos aqui”, destacou Luiz.





Na Feira do Jardim Cruzeiro, mesmo com a chuva que caiu no momento da apresentação, o espetáculo atraiu a atenção. “Fiquei muito alegre de sair para fazer compras e presenciar um jovem dançando na feira, porque é uma forma de incentivar os adolescentes do bairro a gostar de arte e não se envolver no mundo das drogas”, afirmou a dona de casa, Ednalva da Silva, que além de frutas e verduras levou para casa um alimento especial: A arte.



Foto: André Frutuôso




Os feirantes Cristina Amorim e Jasinei Soares, que há 28 anos trabalham na Feira, ficaram encantados com a apresentação. “Já tem muitos anos que trabalho aqui e nunca presenciei um espetáculo. Trazer a cultura é um incentivo muito grande para a população carente do bairro Jardim Cruzeiro”, disse Soares.





Na Feira Dois de Julho a plateia registrou com o celular o espetáculo. A professora e arte educadora, Naiara Tavares e a bailarina, curadora e antropóloga, a inglesa Rosie Grieve assistiram e filmaram cada movimento do bailarino.





Foto: André Frutuôso
“A musicalidade que está promovendo é fascinante. As pessoas que estão transitando por aqui não tem costume de ir ao teatro. É uma forma da arte ir até o povo, como diz o poeta: Todo artista tem de ir aonde o povo está” conclui Naiara Tavares.
O espetáculo despertou a atenção da inglesa Rosie que tem um blog com registros de intervenções artísticas nas ruas. “É muito interessante a arte na rua, pois desperta a mente das pessoas e abre canais de conexões”, afirmou.


Foto: André Frutuôso

A apresentação do espetáculo “Sala do Couro” faz parte da programação do projeto Manutentandonus apoiado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), vinculada à Secretaria de Cultura (Secult), através do Edital Setorial de Dança, financiado pelo Fundo de Cultura (FCBA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz).


O projeto tem o objetivo de promover a manutenção de temporadas dos espetáculos do grupo em diversos teatros, centros, escolas e praças de Salvador, incentivando a produção de dança.







Cia de dança realizou intervenções artísticas  nas praças da Capital Baiana

A ExperimentandoNUS Cia de Dança realizou no mês de maio três apresentações gratuitas do espetáculo "Marieta" no Colégio D. Leonor Calmon – Fazenda Grande 2 (10), na Praça do Campo Grande (25) e na Praça Newton Rique, em frente ao Shopping Iguatemi (26). A performance faz parte da programação do Projeto Manutentandonus que tem o objetivo de aproximar artista e público num diálogo direto. 




Todas as apresentações foram sucesso de audiência e deixou a plateia emocionada. A montagem realizada na ultima segunda-feira (26) na praça em frente ao Shopping Iguatemi atraiu diferentes públicos que circulavam pela região, entre estudantes, dona de casa, comerciários, vendedores ambulantes, etc.

Para a dona de casa, Cristiane Vieira, a montagem mostra os problemas que a mulher enfrenta. “O espetáculo conta as vivências do dia a dia. A falta de respeito do companheiro, maus tratos. Em minha opinião depois da Lei Maria Penha as coisas pioraram, a violência aumentou. E ainda tem as musicas que ficam manchando a imagem da mulher. A apresentação  revela também que muitas vezes somos vistas como objetos sexuais e sempre disponíveis para serviços domésticos.  É um pouco triste, mas quando eles colocam musicas antigas para dançar é muito bonito nos leva ao tempo do romantismo e que a mulher tinha mais valor”, analisou a dona de casa, Cristiane Vieira.




A estudante universitária, Marilia da Hora, aprovou a iniciativa “É muito interessante: o tema mulher, o que elas vivenciam e tudo sendo retratado em forma de arte é maravilhoso. Além disso, gostei muito da ideia de levar a arte para o povo em lugares públicos, sair do teatro e mostrar para aquelas pessoas que não tem condições de pagar para assistir uma peça, afirmou.

A apresentação de dança contemporânea deixou curiosas as pessoas que transitavam pelo local e mesmo com o clima de greve, pararam para prestigiar. “Ouvi boatos de greve e estava correndo para pegar o ônibus, mas não resisti e parei para assistir. Valeu a pena, tem partes muito emocionantes e engraçadas. Eles mostram dançando muitas coisas boas e ruins que  as mulheres vivem”, disse a contadora Viviane Luz.




No cenário fogão, panelas e tampas são utilizados para retratar a multiplicidade da mulher brasileira, seu cotidiano, emoções, conquistas e a sensualidade. O professor Diego Santana quando presenciou a montagem do cenário também não resistiu. “Estava passando pela praça e comecei a ouvir um barulho de panelas, não sabia direito o que era, mas parei para prestigiar. Gosto muito de intervenção artística porque movimenta a cena, gostaria que acontecesse mais ações como esta” , afirmou.

No domingo (25) o espetáculo Marieta emocionou a plateia na  Praça do Campo Grande. A professora e bailarina Adil Araújo, saiu da apresentação visivelmente emocionada. “É um trabalho de sensações e emoções. O depoimento da primeira senhora me tocou profundamente, me senti representada e dentro do espetáculo. TODAS NÓS SOMOS MARIETA”, afirmou.

A assistente comercial, Sandra Mauricio e seus dois filhos aproveitaram a tarde para passear no Campo Grande e foram surpreendidos com o espetáculo. “Estava passeando e parei para assistir, é muito interessante, cada passo dos bailarinos enxergava situações da minha vida. Um filme passou na minha cabeça”, disse




O projeto tem apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), vinculada à Secretaria de Cultura (Secult), através do Edital Setorial de Dança, financiado pelo Fundo de Cultura (FCBA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz).




Histórico

ExperimentandoNUS Cia. de Dança, foi criada no ano de  2008. É uma companhia que abarca em seu currículo coreografias abordando corpo – movimento num processo de criação. As inquietações do cotidiano num contexto politico e sócio cultural é um dos focos do seu trabalho.

Com objetivo de construir uma reflexão sobre identidade e representatividade nacional, a Cia alimenta sua linguagem por meio de pesquisas de movimento gestos, quedas, fluxos de movimentos, rolamentos, expressão facial, textos, humor, principalmente diálogo com elementos cênicos.
Bruno de Jesus assina a direção e coreografia da ExperimentandoNUS. A equipe é composta por bailarinos de diversas linguagens e experiências artísticas.

A  Cia  estreou seu primeiro espetáculo no ano de 2008 “Quem te pariu?”,  premiado pelo Quarta que Dança, obra construída na idéia do corpo brasileiro e sua representatividade. No ano seguinte o trabalho “Pau que nasce torto...” que aborda as influências de jogos eletrônicos no desenvolvimento de crianças e jovens. Em 2010 “Manolo Encubado” que propõe uma reflexão acerca da liberdade e autonomia.

Em 2011 o trabalho solo “Sala do Couro” se destaca pela corporeidade e composição coreográfica. Posteriormente, o espetáculo “MARIETA”  que reafirma a estética e corporeidade da Cia. se destacando pela aproximação de elementos cotidianos em suas investigações e composições, onde a gestualidade, tensões, quedas e assuntos de relevância social, uma de suas principais características, potencializa a dramaturgia da obra.
  







Nenhum comentário:

Postar um comentário